O Outono é a estação do ano que sucede o verão e antecede o inverno. No Hemisfério Sul inicia em 20 ou 21 de março e termina a 20 ou 21 de junho. As características típicas dessa estação são observadas em regiões mais afastadas da Linha do Equador, situadas ao sul do Trópico de Capricórnio.
O outono do Hemisfério Norte tem início em 22 ou 23 de setembro e termina em 21 ou 22 de dezembro.
Verão - 22 de Dezembro a 20 de Março. Edição 1 da pintura: Maio, 2024.
Semente - germinação. Edição: Abril de 2024.
O equador celeste é o círculo máximo: traçado sobre a superfície de uma esfera com o mesmo perímetro de sua circunferência, dividindo-a em dois hemisférios iguais.
"Que é uma figura geométrica plana formada pela união de pontos que estão à mesma distância de um ponto fixo".
"O perímetro é a medida do contorno de um polígono: figuras planas e fechadas, limitadas por segmentos de retas. Têm como elementos: lados, vértices, ângulos e diagonais. São figuras geométricas planas e fechadas formadas por segmentos de reta. Dividem-se em dois grupos, os convexos e os não convexos.""Para obter o perímetro, calculamos a soma de todos os lados do polígono. Como o perímetro é a medida do comprimento do contorno, ele é medido em metros, centímetros, quilômetros ou qualquer múltiplo ou submúltiplo do metro."
Determinado pela intersecção (ação ou efeito de cortar ao meio) da esfera celeste: com o plano perpendicular ao eixo terrestre que passa pelo centro da Terra.É uma projeção do equador terrestre para o espaço. Como resultado da inclinação axial da Terra, o equador celeste está inclinado em 23,4° em relação ao plano da eclíptica. Os dois pontos da esfera celeste em que a eclíptica corta o equador celeste são denominados equinócios: ocorrem nos meses de março e setembro, quando definem mudanças de estação. Em março, o equinócio marca o início da primavera no hemisfério norte e do outono no hemisfério sul. Em setembro ocorre o inverso, quando o equinócio marca o início do outono no hemisfério norte e da primavera no hemisfério sul.
E navegação, incluindo a meia esfera do dia e da noite, é a própria abóbada celeste que vemos no céu. Visto de qualquer posição, forma-se uma esfera de raio indefinido e concêntrico com as coordenadas da Terra. Todos os objetos visíveis no céu podem ser então representados como projeções na abóbada celeste. esfera celeste da trajetória aparente do Sol observada a partir da Terra. A razão do nome provém do fato de que os eclipses somente são possíveis quando a Lua está muito próxima do plano que contém a eclíptica. O eixo eclíptico, por sua vez, é a reta perpendicular à eclíptica que passa pelo centro da Terra. pt.wikipedia.org
Da doutrina de Sócrates e de Platão
A partir do texto: A República de Platão - O mito da caverna por Emanuela Silva
6° ed. Ed. Ateno, p. 287 - 29, 1956.A parábola ilustrada por Platão pode ser uma metáfora que tenta dar significado ao conflito entre a busca e a aceitação da verdade com a consciência. A complexidade está em compreender que sabemos pouco das leis da natureza, que a humildade é o alicerce para desenvolver a intuição e a percepção, receber os ensinamentos da vida e as questões adversas com menos dificuldades. Pode ser um estado da natureza humana, já que os personagens viviam presos desde o nascimento nas próprias convicções, sem outras referências além do que estavam acostumadas rotineiramente, presenciavam as formas de figuras projetadas pelo fogo. Acreditavam que àquelas sombras eram as únicas coisas que existiam, tudo o que recebiam de informações sensoriais já estavam moldadas, uma imobilidade da falta de reflexão. Esses fatos não aconteceram fisicamente, se assim o fosse, teriam saído do local para caçar e alimenta-se. Já que lá, não tinha mais ninguém além dos cativos, e mantinham-se acorrentados com as cabeças voltadas para um lado só. Onde? Nas próprias percepções.Quando um dos prisioneiros se libertou das correntes, perguntando-se o que encontraria lá fora, ou seja, ele sentiu a necessidade de algo a mais fora do mundo das sombras, se questionou se encontraria alguma coisa além do próprio habitat. Provavelmente conseguiu perceber algumas nuances de cores, ver os animais e o céu, ele começava a ser livre fisicamente ao iniciar o despertar de uma luz que tinha em si. Esta a qual era de dentro pra fora, da visão que o levou a despertar uma inteligência adormecida, que só foi possível pelo fato dele ter enxergado com o coração. Percebeu que o mundo era muito mais o qual estava habituado a viver, ao longo de todos àqueles anos. O fez até mesmo por uma esperança inconscientemente, um sentimento do bem. Livrou-se da prisão através da vontade, e da coragem, buscou e encontrou possibilidades de um futuro melhor. Acreditou em si mesmo, com a convicção que poderia fazer algo a mais para melhorar a própria condição de vida. Conseguiu encontrar uma profundidade ao redor dele mesmo, que deu condições para que ele chegasse ao outro lado, além das paredes que o cercava.Ninguém naquele antro para dividir as tarefas, compartilhar ideias sustentáveis, plantar árvores frutíferas obviamente que dar sombra , preservar os rios, consequentemente colher os frutos. Como poderiam sair dali? Ficaram lá até a morte física, com exceção daquele que teve vontade e a colocou em prática, viu que poderia fazer diferença por menor que fosse o passo, ele saiu do buraco, não sabia o que encontraria lá fora quando saísse daquela escuridão, mas uma coisa tinha a certeza, não quis permanecer sem vida àquela situação a qual se encontrava. E a sua primeira ação para iniciar a nova vida foi levantar-se, elevar o sentimento de auto estima a Deus, mesmo que inconsciente, encontrar algo que lhe mostrasse um horizonte, uma visão para seguir adiante.Porém, o liberto quis compartilhar a alegria com os companheiros, desejava que os demais tivessem a oportunidade de ver a beleza da natureza também, para que pudessem usufruir em comum. Retornou ao cativeiro, a fim de esclarecer as boas novas daqueles que permaneciam vendo sombras. Receberem as notícias de que estavam presos, mas que tinham a possibilidade de ver as coisas ao céu aberto, e que na verdade o que estavam vivendo eram cópias projetadas da realidade. Porém, os colegas não estavam preparados para a mudança de estado, desenvolver novas ideias. Não aceitaram a nova versão, os mesmos afirmaram que as suas vivencias é a realidade, e golpeia a cabeça do feliz ex-morador da caverna.Se o cativo que se libertou não tivesse voltado ao inferno e avisado aos outros que eles também poderiam sair dali, não teria sofrido um golpe e morrido, pelo fato de ter levado conceitos de liberdade. Mas tudo acabou ali! Os prisioneiros mataram a esperança, propensa a se tornar ideais para o futuro deles. Também morreram ainda com um encargo maior, por ter acabado com uma continuidade que os possibilitava ir além, plantar novas sementes.Quando tento explicar que desde o nascimento, as suas convicções já estavam formadas, é devido as sua árvore genealógica, por que dependendo do que receberam de ensinamento anteriormente é o que formou àqueles seres da caverna. Portanto, quando chegou à geração dos que são mencionados nessa alegoria, os que estavam naquela situação, morreram presos. Os moradores da caverna não raciocinavam e não intuíam, para ter uma base de conceber ideias, criando alguma coisa física a qual acreditavam. Uma falta de conhecimento coletivo, e parece que eram vários homens que viviam essa rotina, portanto uma comunidade já formada. Todos com o mesmo ponto de vista pensavam a mesma coisa, não haviam contrastes, troca de valores, por isso não conseguiam se soltar das amarras. Encontrar novas concepções, para substituir as que tinham, tornou-se inviável pela falta de referências. Tiveram uma primeira oportunidade e possível solução, que surgiu a partir do colega, se assim tivessem ouvido e assimilado as ideias. Aos menos compara-las para ter a opção de mais uma possibilidade, o que tinham era àquilo que já viviam, e para mudar tinha que sair do zero, iniciar a partir do um. Que àquele momento, tinha que ser com ajuda do companheiro que foi ignorado. Por que fora disso, permaneciam no zero ou abaixo dele, por isso, falo do passo por menor que seja.Com o orgulho, e a falta de aceitação do conhecimento verdadeiro, àqueles habitantes tiveram a oportunidade de ouvir, e tentar avaliar os novos fatos, devido à falta de discernimento, até mesmo o censo comum ter sido colocado em dúvidas, o egoísmo individual dos cativos não aceitaram a falta de percepção em que viveu todo aquele tempo. Com os olhos vendados ou, como se estivessem envolvidos por uma névoa, agiram com violência, permanecendo sem visão. Na questão da prisão, pode-se analisar que o prisioneiro liberto cativou por muito tempo àquela situação a qual vivia desde a infância, em um determinado estado psicológico.O que é essa infância? Uma criança para se desenvolver precisa de referências, caso o contrário, ela não é civilizada, cresce como se fosse um ser bruto. É Lapidada conforme vai alimentando-se, e sendo instruída. O que forma o físico e o caráter dela é o que é consumido diariamente. No estado infantil, independente da idade, é onde busca desenvolver-se ampliar o próprio horizonte. Se ficar só no bruto, o que tem é o que está ao redor, no habitat em que vive. Esse pode ser visto de diferentes ângulos: se for pelo lado espiritual: já nascer dentro de um ambiente de luxo, crescendo, porém, conhecendo só àquele mundo, sem acesso ao oposto, tudo necessita de contraste e equilíbrio. Se ela não conhece o outro lado, uma forma de vivência diferente do dia-a-dia, onde tenha liberdade de ir e voltar, e pensar por si mesmo, colocando as próprias ideias em prática, se não consegue ainda ver essa situação está no cativeiro, ou seja, está preso. Lembrando que a disciplina é importante, e esta só se dá com as repetições, tendo em mente o equilíbrio e as possibilidade de ir além de tais rotinas.Tratando do lado material: a situação através da experiência em perceber a vida no cotidiano, é o que vai fazer que o ex-cativo desenvolva laços com virtudes, entendendo do porquê viver em determinada situação, encontrando o verdadeiro propósito dele. Não basta herdar uma multinacional ou coisas desse tipo se ele não compreende o motivo de estar ali, mesmo se tem mil funcionários. O ideal é que entenda a proposta e como chegou a determinado cargo. O chefe é substituído, muda o gerente, diretor, presidente, etc. E quem foi ele? Há, mais matou a fome de muitas famílias! Ótimo, mas quantos estão aperfeiçoados, melhoraram moralmente e o intelectual, mantendo determinada rotina por 30 ou mais anos. E o filho? Conseguirá ter um futuro mais digno e independente que o dele, ou a mesma história será repetida? Quando se fala dessa melhoria, é a de querer aprender e conquistar o trabalho o qual tem vocação de verdade. Vida com mais liberdade, responsabilidade de ser e fazer o que sabe. Com isso, aprende-se a trabalhar com a compreensão e a paciência para liderar e formar outras pessoas felizes e com sucesso.
A partir dos grandes intelectuais do conhecimento humano - Platão
Na percepção de Platão o homem é dividido em corpo (matéria) e alma (imaterial divino). Segundo o filósofo, a pessoa justa tem a alma ordenada e não pode ser prejudicada. A evolução desse conceito é possível perceber em a República, Fedro ou Timeu. Na República, em uma teoria sobre um governo perfeito, no qual os “reis filósofos” são justos, regidos pela razão.
O corpo seria uma espécie de veículo para a alma, pode ser associado a um cavaleiro que guia o próprio cavalo ou a um prisioneiro detido em uma prisão. Assim, a alma é o próprio homem, enquanto o seu corpo apenas uma sombra.
O corpo físico está ligado ao mundo dos sentidos (físico) ou das sombras. A alma, por ser considerada imortal, está ligada ao mundo das ideias e representa a sede da razão humana. Dessa forma, deve buscar pela perfeição conquistada através do próprio aprimoramento.
A alma é dividida ou regida por três energias básicas que animam o ser humano: razão (racional, cabeça) - tem um valor maior em relação à emoção (peito), ao apetite (ventre), considerados “paixões inferiores”. O homem pode ser facilmente corrompido ao tomar contato com os valores e ideias imperfeitas do ambiente em que vive.
Assim, uma pessoa regida pela razão mantém as emoções e o apetite sob controle. A sabedoria, a coragem, e a temperança estão ligadas ao autocontrole, enquanto a justiça, resultado da harmonia dessas virtudes, é dirigida para fora, direcionada para outras pessoas por meio de atos de bondade e caridade.
Considera a existência de quatro virtudes cardeais ligadas a essas três energias, que é a harmonia do Ser.
Em relação à razão, o indivíduo é feliz ou possui prudência e sabedoria. Na emoção, a única virtude é a coragem e, quanto ao apetite, à virtude temperança que controla os desejos naturais. A partir da harmonia dessas virtudes flui a justiça, qualidade que Platão considera fundamental. As pessoas comuns tem dificuldade em atingir a perfeição, pois suas almas estão habituadas as coisas do mundo dos sentidos, e se matem alienadas em realidades falsas.
Platão acreditava que os filósofos buscam a perfeição através da racionalização da existência física.Um dos aspectos importantes do pensamento de Platão está contido em suas ideias sobre a educação, as quais se baseiam na procura pela verdade. Por meio dela, é possível libertar o espírito humano das ilusões, definindo o verdadeiro filósofo e político. Na busca pelo Bem, pode superar os obstáculos e percorre o caminho do conhecimento. Nas obras República e Leis ele expõe o Estado ideal e define o sistema educacional capaz de mantê-lo. O qual valoriza a música, a poesia, as ciência e a filosofia. Para Platão. “Os governos variam como variam os caracteres dos homens, os estados se compõem das naturezas humanas que neles existem; o Estado é o que é porque seus cidadãos são o que são. Portanto, não devemos esperar ter melhores estados enquanto não tivermos homens melhores. Ele acredita que somente a educação pode criar bons dirigentes, com compromisso do bem, sem a cobiça ou sede de poder material, com formação moral para viver em um estado de justiça.”
Sócrates, condenado à cicuta, apenas antecede os seus juízes. Dario e Alexandre, fulgurantes de armaduras, põem-se a caminho, seguidos de todos os vassalos. Nero determina o flagelo dos circos, aciona a maquinaria do martírio e da destruição, fazendo igualmente a grande viagem, através de terríveis circunstâncias. Quem escapará? Magos de todas as épocas intentam descobrir o vinho miraculoso da eterna mocidade do corpo físico. Desejando fugir aos imperativos: da consciência, tenta o homem esquecer os seus títulos de imortalidade espiritual, com que receberá sempre de acordo com as suas obras, procurando perpetuar o baile de máscaras, onde estima a opressão e disfarça o vício.
“Sócrates: E agora, meu caro Glauco, é preciso aplicar essa alegoria ao que dissemos anteriormente. Devemos assimilar o mundo que apreendemos pela vista à estada na prisão, a luz do fogo que ilumina a caverna à ação do sol. Quanto a subida e a contemplação do que há no alto, considera que se trata da ascensão da alma até o lugar inteligível, e não te enganarás sobre minha esperanças, já que deseja conhecê-la. Deus sabe se há alguma possibilidade de que ela seja fundada sobre a verdade. Em todo o caso, eis o que me aparece tal como me aparece; nos últimos limites do mundo inteligível aparece-me a ideia do Bem, que se percebe com dificuldades, mas que não se pode ver sem concluir que ela é a causa de tudo o que há de reto e de belo.”
Assim, uma pessoa regida pela razão mantém as emoções e o apetite sob controle. A sabedoria, a coragem, e a temperança estão ligadas ao autocontrole, enquanto a justiça, resultado da harmonia dessas virtudes, é dirigida para fora, direcionada para outras pessoas por meio de atos de bondade e caridade.
Considera a existência de quatro virtudes cardeais ligadas a essas três energias, que é a harmonia do Ser.
Em relação à razão, o indivíduo é feliz ou possui prudência e sabedoria. Na emoção, a única virtude é a coragem e, quanto ao apetite, à virtude temperança que controla os desejos naturais. A partir da harmonia dessas virtudes flui a justiça, qualidade que Platão considera fundamental.
“A filosofia e a espiritualidade entrelaçam-se".