A palavra Grécia tem origem no latim e foi usada pelos romanos no período das invasões. Ocupando uma península de relevo acidentado e uma arquipélago no Mar Egeu, ao sul da Europa. A partir do ano 2000 a.C. Aqueus, Jônios, e dórios começaram a se instalar em áreas que passaram a ser chamadas Grécia antiga, que se divide em períodos: Homérico - séc. 12 a 8 a.C.; Arcaico - séc. 8 a 6 a.C.; Clássico - séc. 6 a 4 a.C.; Helenístico (séc. 4 a 1 a.C).
Consta que as populações invasoras chamavam-se "helênicas", devido a organização fundamentada na ideia de que descendiam do herói Heleno. Se autodenominavam "helenos" e chamavam ao seu país de Hélade. Muitas áreas do conhecimento tem origem grega: medicina, matemática e astronomia. Herdamos dos antigos gregos hábitos e aspectos de cultura, por exemplo: os jogos olímpicos, os fundamentos da ciência, do teatro, filosofia, conceitos de cidadania e democracia.
É comum separar os períodos da filosofia grega em cosmogônico ou naturalista, clássico ou antropológico, helenístico ou ético religioso e antiguidade tardia. O movimento sofista iniciou-se na Grécia no séc. V a.C., alinhando-se com Anaxágoras e o nascimento da primeira escola filosófica de Atenas, embora tenham entre si diferenças importantes. Os sofistas eram professores que viajavam de cidade em cidade com pretensão de aprender e serem capazes de ensinar.
Hípias, Eutidemo, Protágoras e Górgias foram sofistas muito importantes. A palavra sofista vem do vocábulo sofia, sabedoria. Filóstrato dizia que a sofística falava sobre as mesmas coisas que a filosofia, enquanto Aristóteles dizia que a sofistica é uma sabedoria aparente. Recoloca o problema do ente e do não ente, mas a propósito do homem; se move no âmbito da retórica (trata das coisas de modo que convençam, não importa a verdade. Tem tendência política e é uma paideia, uma pedagogia). Por isso é considerada uma falsa filosofia. (Marías, 2004).
“Sinto, logo existo”, Gutemberg. “Penso, logo existo”, Descartes - séc. XXII.
Demócrito, Leucipo e Anaxágoras
Demócrito era de Abdera, na Grécia, viveu entre 460 e 370 a.C. Filósofo contemporâneo de Sócrates tem sido considerado pré-socrático no que se refere às suas reflexões. Não fazia parte do movimento sofista e o pensamento dele foi fortemente influenciado pelas questões da natureza, pela physis.
Discípulo e depois sucessor de Leucipo de Mileto e sua fama decorre de ter sido ele o maior expoente da teoria atômica ou do atomismo, afirmou que tudo que existe é composto por elementos indivisíveis chamados átomos.
Immanuel Kant – análise de logos da filosofia cosmológicos: universo fisicistas.
Arché – principio fundamental do universo. Tales de Mileto – ÁGUA.
Heráclito de Éfeso – FOGO.
Parmênides de Aleia – SER. “A Escola de Eleática desenvolveu-se na cidade de Eleia – Sul da Itália. Nela encontramos os filósofos Xenófanes de Cólofon, e Zenão”.
Homero
“O herói vencido é aquele que se deixa aprisionar pelos laços de sua própria vontade.”
"Após a morte de Orfeu e muitas revoluções, os tiramos da Trácia queimaram seus livros, eliminaram seus templos e expulsaram da região seus seguidores".
O Orfismo, essencialmente é uma religião esotérica. De acordo com os mitos, Orfeu é músico e poeta fundador dos “Mistérios órficos”. A ele, é creditada uma série de poemas gregos religiosos, por exemplo: a composição dos Hinos Órficos. Umas das provas da existência dele é o papiro Derveni, encontrado em 1962, em Derveni, Grécia. Contém um tratado filosófico sobre um poema alegórico órfico em hexâmetros e uma teogonia sobre o nascimento dos deuses produzida no círculo de estudos do filósofo Anaxágoras. Provavelmente, o documento foi escrito na segunda metade do séc. 5 a.C.. As histórias contam que possuía uma capacidade de encantar com a sua música todas as coisas vivas e até mesmo minerais por exemplo: as pedras. Eurídice esteve no submundo, e ele a recuperou. Orfeu, uma figura da antiguidade considerada lendária.
"O Orfismo é uma interpretação sobre a existência humana".
Pitágoras
O Cosmo é organizado por meio de uma ordem matemática, e a prova disso são os movimentos perfeitos das estrelas, as mudanças de estações e a alternância entre o dia e a noite. “Assim como o dia e a noite, existem diversos opostos no mundo, o que concilia a oposição entre eles é o princípio da harmonia, que é regido pelos números.” Conta-se que foi no estudo do som emitido em cordas esticadas que os pitagóricos descobriram as regras que relacionavam a altura da nota emitida com o comprimento da corda.Através de observação no campo musical, constatou monocórdio (monótono, uniforme) que o som produzido variava de acordo com a corda sonora, descobriu que: “Há uma dependência do som em relação à extensão da música (tão importante como propiciadora de vivências religiosas estáticas) em relação à Matemática”.
Pitágoras concebe a extensão descontínua: constituídas por unidades invisíveis e separadas por intervalos, que seria resultante da respiração do universo em que se vive, inalaria o ar infinito em que estaria imerso. Mínimo de extensão e de corpo: as unidades comporiam os números. Uma concepção de que todas as coisas são números. Não seriam como virão a ser mais tarde, meros símbolos a exprimir o valor das grandezas.